O cheiro de carne em Buenos Aires é chamativo. Só perde pra o cheiro de cocô de cachorro. Mas é mais forte que o churrasco de domingo em Porto Alegre. E é diferente. Os cortes aqui são diferentes e só experimentando pra descobrir a melhor peça. Gostei muito do Bife de Chorizo. Parece uma picanha, mas tem a ver com o entrecout. Tem uma faixa de gordura e a carne é macia. Outro que descobri aqui foi o Ojo de Bife. Pedi com pão queijo e alface. Macio e suculento. O que é estranho é não usarem sal grosso. Diferente pra nosso paladar. E também não tem farinha quando servem.
-As parillas e os Café-pizza são mais de 80% de estabelecimento comestíveis por aqui. Difícil achar uma cantina, um restaurante étnico. só os sushis quebram essa hegemonia tradicional argentina. Vegetarianos aqui tem que comer muita pizza e derivados da farinha. Parece que estão surgindo mais, mas ainda é pequeno o número. Um restaurante que é fácil de se achar em cidades grandes brasileiras e aqui inexistente são os alemães. Provavelmente existem, mas numa cidade que tem restaurantes em todas as quadras, ainda não passei por nenhum.
-Uma atitude simpática por aqui é não colocar os 10% de serviço na conta. Nunca deixei de pagar, mas os garçons não ficam no teu ouvido "os 10% não estão incluído".
-Hoje último show de Flu e Wander en su aventuras em Buenos Aires. O lugar é um clube de um pessoal da nova geração do tango argentino. Muita alma! Vai ser bom!
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